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Você se preocupa quando o pai do seu filho não da a mínima para a criança?

Muitos pais de família ao se divorciarem, imaginam que sua única obrigação enquanto pai é o de realizar o pagamento da pensão no dia que foi estabelecido. 

Esse pensamento é totalmente vergonhoso, já que o pagamento da pensão é apenas uma das obrigações que esse pai tem! Ser pai vai muito além do que simplesmente pagar a pensão do filho.

De acordo com um levantamento da Universidade de Connecticut, ser amado ou rejeitado pelos pais afeta o desenvolvimento da personalidade na infância e o comportamento na vida adulta. 

Crescer com um pai ausente pode trazer duras consequência para essa criança, como por exemplo, sintomas como ansiedade e insegurança, seguidos de hostilidade e agressividade. Ao se tornar um adulto, há também grandes chances de que ele tenha dificuldade para se relacionar com outras pessoas.

O que um pai deve fazer além de pagar a pensão?

Não há como definir tudo o que um pai deve fazer, mas, sem dúvidas, podemos dizer que ele deve cumprir o seu papel. E isso envolve várias atitudes:

Manter contato: se o filho morar com a mãe, o pai deve estar sempre em contato com o filho, seja de forma presencial (com as visitas, ou ainda em datas especiais), por telefone ou redes sociais. 

Apesar de não morar mais na mesma casa, é importante que a criança sinta que o pai está presente em sua vida o tempo todo, participando e estando presente sempre.

Estabelecer uma relação de confiança: a criança deve confiar no pai do mesmo modo como confia na mãe. Para que essa relação seja estabelecida, é essencial que o pai se faça presente em todas as situações, desde as mais simples até as mais complicadas e que pedem maior cuidado, amparo, acolhimento, dedicação, carinho e suporte emocional e psicológico.

Estar nos eventos escolares: comemorações e apresentações em datas festivas, competições e outros eventos escolares devem ter, sempre que possível, a presença do pai e da mãe. 

É importante que os dois acompanhem também as reuniões escolares, para que saibam como podem complementar em casa a educação ensinada na escola. Os pais devem estar por dentro do que acontece com a vida escolar do filho, e se importar com ela.

Levar ao médico: os pais devem estar sempre atentos na saúde da criança, pois ela pode ter possíveis febres, doenças, consultas ou ainda precisar de tratamentos médicos, devendo também estar alinhados quanto às decisões sobre a criança neste quesito, como escolha e até acompanhamento no pediatra, por exemplo. 

Infelizmente, essa situação é rara de acontecer. Tem muito pai que não sabe nem a última vez que o filho foi ao médico, quanto mais quando foi a última vez que ficou doente.

Participar da educação do filho: não tem como falar que uma criança seja educada semanalmente ou a cada quinzes dias, nas visitas aos finais de semana. Por isso, a participação do pai na educação e disciplina da criança precisa ser uma rotina. 

É preciso que ele decida juntamente com você mãe, quais parâmetros serão adotados na disciplina da criança. A figura paterna é muito importante quando falamos na educação do filho.

Estar presente em todas as datas comemorativas: seja em aniversários, no Natal, Réveillons e outras datas comemorativas devem ser combinadas entre o pai e a mãe, caso seja o caso de alternar a celebração de uma data com um e outra data com o outro. 

O importante é que o filho sinta que é parte ativa da vida tanto da mãe, quanto do pai, e vice-versa, e que a sua presença é importante para ambos os genitores.

Pagar a pensão alimentícia, mas não somente isso: a pensão alimentícia é simplesmente um valor que se paga a uma pessoa para que supra as necessidades com alimentação, moradia, vestuário, saúde, lazer, e outras necessidades, que deve ser pago de acordo com a renda do responsável que não tiver a guarda da criança até que atinja 18 anos ou ainda até que conclua os estudos. 

O que quero deixar claro para você mãe é que pagar a pensão é apenas uma das obrigações mínimas do pai. O pagamento não retira sua responsabilidade quanto a outros cuidados que a criança possui: suporte emocional, afetivo, financeiro, etc., faz parte do pacote completo.

O que podemos notar é que a afetividade e os laços entre pai e filho são levados também em consideração. Caso o pai do seu filho não dê a mínima para ele, não se importando com nada, não sendo presente, e se comportando de uma forma que não é a correta, é possível buscar judicialmente uma condenação por abandono afetivo.

Caso você mãe esteja percebendo esse tipo de atitude por parte do pai do seu filho, procure imediatamente a ajuda de um advogado especialista em direito de família para tomar as providências necessárias quanto a esse tipo de problema.

Ser pai não foi e nunca será somente pagar a pensão! Fique atenta e proeja seu filho. Se ficou com alguma dúvida fale comigo. Me acompanhe também em minhas redes sociais. Lá você encontra muitas dicas e orientações quanto aos mais diversos tipos de problemas envolvendo o direito.

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